Moradoras dos distritos de Veredas e Luizlândia do Oeste (JK) entraram em contato com a reportagem do JP Agora na última quinta-feira (15) para reclamar sobre o serviço de transporte de pacientes para consultas na cidade de João Pinheiro. Segundo informado ao site, o motorista responsável pelo serviço atrasa para levar os pacientes de volta aos distritos porque vai resolver outros assuntos da prefeitura durante o dia. Entenda.
A luta para vir consultar em João Pinheiro começa cedo. Depois de deixar previamente agendado no PSF do distrito, os pacientes saíram às 6 horas de Luizlândia do Oeste (JK) com destino à cidade. Aqui, cada um dos 18 passageiros da van foram para suas consultas. O problema começa depois que todos terminam, segundo informou a primeira moradora. É que o motorista responsável pelo transporte sempre precisa resolver problemas internos da prefeitura, o que acaba atrasando o retorno para casa.
“Ele vem para cá e fica fazendo serviço interno. É só ele que fica fazendo esse serviço interno, os outros não faziam. Saímos de JK 6 horas e estamos aqui até agora. Parte dos passageiros foram embora e nós ficamos aqui. Mandei mensagem para o representante para dar uma solução para nós e ele nem olhou a mensagem. Isso que está acontecendo não é de agora, minha consulta era meio dia. Eu acho que deveria resolver, conversar com o motorista, com o representante, porque se nós tivéssemos uma condição financeira, ele atendia, mas nós ele não atende, lá é assim, quem tem dinheiro ele atende” disse a moradora ao repórter do JP Agora por volta das 16:30h enquanto aguardava a chegada da van.
A segunda paciente ouvida é de Veredas e sua indignação é ainda maior porque, segundo ela, a prefeitura retirou a ambulância do distrito para levar para Luizlândia do Oeste (JK), o que prejudicou os 800 moradores de Vereadas.
“Estamos sem transporte em Veredas. Precisamos da nossa ambulância de volta, saímos de lá e ficamos aqui esse tempo todo. Ah mas está prestando serviço, como se saímos cinco e meia e estamos aqui até agora? Se tivesse a ambulância já estava em casa, todo mundo terminou antes das 13 horas” disse a mulher, de 51 anos, revoltada com a situação.
Diante da reclamação de que o motorista responsável pelo serviço estaria desviado de função resolvendo outras questões da prefeitura, entramos em contato com a administração municipal para entender o caso, mas nossas solicitações não foram atendidas.