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PM de João Pinheiro resolve furto de gado e comprador promete ressarcir prejuízo das vítimas

As vítimas conseguiram informações de quem seria o motorista que efetuou a transferência do gado e, através dele, diversos outros contatos foram descobertos

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A Polícia Militar de João Pinheiro se empenhou e conseguiu resolver um furto de gado que aconteceu na região da Prainha em março deste ano. Os proprietários do gado foram até o quartel na tarde da última segunda-feira, 04 de abril, e contaram que conseguiram informações de quem seria o motorista que transportou os animais. Os militares, então, efetuaram diversas ligações e identificaram todos os envolvidos no negócio. A investigação mais profunda vai apurar o envolvimento de cada um.

O crime aconteceu no dia 18 de março e 35 cabeças de gado nelorado foram subtraídas da propriedade rural. Como nenhuma cerca foi danificada na ação, as vítimas suspeitaram que um homem que trabalha em uma fazenda vizinha, identificado como Cláudio, poderia ter participação no furto. Os proprietários do gado conseguiram apurar, ainda, que o referido funcionário teria dado socorro à um caminhão atolado e o motorista do veículo de carga foi identificado.

As vítimas conseguiram o número do celular do motorista e os militares entraram em contato. Questionado, o motorista, identificado como Carlos, confirmou que realizou o transporte de 18 animais de João Pinheiro até a cidade de Delfinópolis – MG, mas afirmou que não sabia que se tratavam de produto de furto porque o vendedor lhe passou a guia de transporte. O motorista informou, ainda, que o comprador dos animais seria Ronan e que ele teria adquirido os animais de Euvânio.

Os policiais militares, então, conseguiram o número do comprador Ronan e entraram em contato. Ele informou que trabalha com compra e venda de gado, que não sabia que os animais eram furtados e confirmou que comprou 18 animais de Euvânio. Ele se dispôs a pagar pelos prejuízos das vítimas. Na sequência, os militares contataram Euvânio, que afirmou que também era vítima e não sabia que o gado era furtado. Euvânio se comprometeu a pagar R$50.000,00 (cinquenta mil reais) às vítimas.

De posse de todas as informações, uma equipe policial se deslocou até a fazenda onde o gado teria sido embargado com o intuito de ouvir a versão de Cláudio, funcionário apontado como suspeito do furto pelas vítimas. Contudo, com a chegada dos militares, ele se embrenhou na mata e não foi mais localizado. Mais tarde, Cláudio entrou em contato com a polícia e informou que iria se apresentar no dia seguinte.

Uma ocorrência foi registrada apontando todas as ligações realizadas pelos policiais. O envolvimento de cada um para o crime de furto e receptação e a conclusão de que se tratam de autores ou vítimas será possível após a investigação da Polícia Civil. O JP Agora seguirá acompanhando o caso.

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