Um policial militar precisou dar dois tiros de borracha contra quatro pessoas que supostamente pretendiam roubar pertences das vítimas da queda do avião com a equipe da cantora Marília Mendonça, de 26 anos, em Caratinga, na Zona da Mata de Minas Gerais, na última sexta-feira (5). De acordo com a Polícia Militar, era feita a vigilância no local durante a madrugada de sábado (6), quando quatro pessoas se aproximaram do local do acidente com lanternas.
“A equipe policial que fazia a vigilância no local por volta de 3h30 da manhã percebeu que um grupo de quatro pessoas tentavam se aproximar fazendo uso de lanternas do lado oposto do local onde a aeronave se acidentou e em função disso os policiais militares advertiram verbalmente a certa distância, certamente as pessoas que tentaram se aproximar não ouviram em função da queda d’água e do grande barulho que existe naquela localidade e como as pessoas não acataram as ordens de recuarem houve a necessidade da equipe policial efetuar dois disparos de elastômero, munição de borracha, as pessoas não foram atingidas e recuaram rapidamente e sequer foram identificadas”, contou o capitão Jeferson Luis Henrique, em entrevista a jornais locais.
De acordo com o policial, o grupo não chegou nem perto da aeronave e não é possível afirmar que eles iriam roubar os pertences, no entanto, diante da possibilidade, o policial atirou com a arma de menor potencial ofensivo como forma de prevenção.
“Em que pese que a equipe policial presumiu que poderia ser para subtrair algum pertence, no entanto também poderia ser para tirar fotografia ou até mesmo por curiosidade para pegar alguma lembrança, ou sim para subtrair algum objeto. Deixando claro que nada foi subtraído. Como as pessoas chegaram de madrugada e com a utilização de lanternas, a equipe policial presumiu que pudesse ser para roubar algum pertence, mas não é possível afirmar isso com certeza”, explicou.
Os pertences da cantora, do produtor Henrique Ribeiro, do tio e assessor de Marília, Abicieli Silveira Dias Filho, do piloto da aeronave Geraldo Medeiros Júnior e do copiloto Tarciso Pessoa Viana, foram entregues à Polícia Civil e posteriormente a seus familiares.
Rapaz, 3 e meia da madrugada, e lá vem 4 vulto na escuridão, no local onde morreu 5 pessoas.
Te juro, que se tivesse mais uma, o seu puliça tava correndo no meio do cerrado até agora.
Nem tiro de bala de borracha alcançava ele.