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Proprietário desmata margem do Rio Paracatu em Brasilândia e poderá ser multado em mais de R$300 mil

Secretaria Municipal de Meio Ambiente esteve no local e determinou a averiguação do caso pelos órgãos competentes

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O proprietário de uma fazenda que margeia o Rio Paracatu, em Brasilândia de Minas, resolveu desmatar uma área de aproximadamente 700 metros sem respeitar o limite do leito da água e poderá ser multado em mais de R$300 mil pelos órgãos competentes. O caso foi confirmado pelo Secretário Municipal de Meio Ambiente Geraldo Pablo.

Segundo apurado pela reportagem do JP Agora, a informação começou a circular pelas redes sociais, principalmente imagens do estrago feio às margens do rio. Indignada, a população logo começou a cobrar por providências e o Secretário de Meio Ambiente Geraldo Pablo foi notificado.

O Secretário de Meio Ambiente de Brasilândia de Minas e Coordenador da Defesa Civil, Geraldo Pablo, informou à redação do JP Agora que recebeu uma denúncia via mensagem por parte de pescadores que estavam no local às 10h40 do dia 8 de maio. Então, segundo o secretário, ele e sua equipe se deslocaram imediatamente para constatar o fato.

Já no local, Geraldo se deparou com vários exemplares de vegetação nativa e mata ciliar já derrubados e empilhados. O proprietário da fazenda foi localizado e questionado sobre o ocorrido.

“Questionamos o responsável e ele nos informou que intrusos estavam entrando no terreno, inclusive usuários de drogas, e que possuía orientação de técnicos ambientas para retirar pequenas árvores pois a limpeza do local era destinada a formação de uma horta. Como não foi apresentado nenhuma documentação do alegado, ordenamos o embargo da obra e a preservação de todo o espaço como se encontrava até decisão do órgão estadual competente, a ser procedido por vistoria da Polícia Militar Ambiental PMAmb e Técnicos Ambientais da SUPRAM-NOR” destacou Geraldo Pablo em breve entrevista ao JP Agora.

Nosso site apurou que, caso seja constatada infração à legislação federal que proíbe o desmatamento às margens dos rios, o responsável estará sujeito a multa que pode chegar a mais de R$300 mil, além de ter que reparar todos os danos ambientais. O Secretário de Meio Ambiente e Coordenador da Defesa Civil ressaltou que “uma faixa de 33 metros da margem do rio, conforme determinado em lei federal pela Marinha do Brasil em períodos de preamar (enchentes), é de domínio público e não pode ser obstruída a título de posse e muito menos propriedade particular” e completa que “qualquer cidadão comum pode utilizar para livre passagem como se fosse uma rua, inclusive para lazer, esportes e pesca amadora de forma legalizada”.

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Zé Povim
11 meses atrás

É isso aí Geraldo Pablo. Parabéns! Sei que nisso você é bom. Brasilândia só sai ganhando.

Irônico
11 meses atrás

Depois qd faltar água na sua cidade vc reclama né Tião do zóio grande?!

Filhos da Anarquia
11 meses atrás

Brasilândia sendo Brasilândia.

Adolfo Marisa de Souza
11 meses atrás
Resposta para  Filhos da Anarquia

Tinha que chamar de Brasilândia agora. Só aparece merda dessa cidade aqui. Kkkk