Um jovem de 23 anos foi assassinado a tiros no distrito de Luizlândia do Oeste na noite do último sábado, 13 de maio. A Polícia Militar foi acionada, mas encontrou a vítima já sem vida na Rua Uvaldina Marques. Então, os militares iniciaram os levantamentos preliminares e conseguiram elucidar o crime, mas os possíveis autores dos disparos não foram encontrados.

Segundo apurado pela equipe de reportagem do JP Agora, os militares que atenderam a ocorrência se deslocaram até o local do crime imediatamente após o chamado, via 190, que apontava que tiros haviam sido disparados. Quando chegaram, a vítima identificada como Manoel, já não apresentava sinais vitais. A perícia, então, foi acionada e os policiais seguiram em busca de informações sobre o homicídio.

Os militares logo perceberam uma câmera de segurança na Rua Tancredo Neves que poderia ter filmado o crime. As imagens mostraram dois homens correndo logo após o momento dos disparos. Na sequência, a PM ouviu um amigo da vítima que estava com ele momentos antes do homicídio. Ele contou que esteve com Manoel, mas que, no momento dos disparos, já não estava mais em sua companhia.

Na sequência, a polícia se deslocou até a residência da namorada de um possível suspeito, uma adolescente. A mãe dela, então, disse que a filha e o suspeito estavam juntos na noite do crime.

A irmã do suspeito namorado da adolescente afirmou que existia um atrito entre ele e a vítima. De posse de todas as informações, a PM intensificou as buscas, mas nenhum dos dois suspeitos foram encontrados.

O perito que compareceu ao local do crime atestou, de forma preliminar, que a vítima foi atingida por, pelo menos, sete disparos de arma de fogo. O corpo foi encaminhado ao IML de Paracatu. A adolescente foi apreendida e encaminhada à Delegacia de Polícia Civil. O caso será investigado pela Polícia Civil.

O JP Agora esclarece que a reportagem foi produzida com as informações da ocorrência. Nesta manhã, recebemos o contato da mãe da adolescente nos informando que não repassou as informações conforme havíamos noticiado anteriormente e que seu depoimento na Polícia Civil foi no sentido de que ela não reconheceu o genro nas imagens. A versão da adolescente, segundo a mãe, também não era aquela apresentada na matéria. Na delegacia, ela teria informado que não sabia de nada. Em razão disso, alteramos a reportagem e excluímos as partes relacionadas ao suposto depoimento das duas à PM.