O Governo de Minas anunciou nesta sexta-feira (22) que, a partir do dia 3 de novembro, o retorno às aulas presenciais deixará de ser facultativo nas redes públicas e privadas de ensino do Estado. Além disso, a exigência de distanciamento adicional de 0,90 metro entre os estudantes no ambienta da escola foi extinta.
A decisão foi tomada nesta sexta pelo Centro de Operações de Emergência de Saúde (COES), da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES), que aprovou a 6ª versão do Protocolo Sanitário de Retorno às Atividades Escolares Presenciais.
Pelo novo protocolo, continuam vigentes aas demais recomendações sanitárias, como o uso de máscaras cobrindo boca e nariz; lavagem das mãos; limpeza e manutenção frequente das instalações; e o rastreamento de contato com pessoas infectadas por Covid-19, juntamente com isolamento e quarentena dessas pessoas.
“Diante da melhoria constante dos indicadores relacionados à pandemia, com redução da incidência e do número de casos novos, redução também da internação e da ocupação dos leitos, o grupo técnico resolveu discutir mais uma vez o protocolo sanitário de retorno às aulas”, afirma o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti.
Ele destaca ainda que o avanço da vacinação justificou a adoção da medida. “Os professores já estão todos vacinados e o alunos acima de 12 anos também já iniciaram o processo de vacinação”, completa.
A secretária de Estado de Educação, Julia Figueiredo Goytacaz Sant’Anna, defende a volta às aulas presenciais. “Entendemos que a volta de todos os alunos para as escolas é fundamental para o fortalecimento do processo de aprendizagem e do vínculo com a escola, atuando de forma ainda mais efetiva para reduzir as defasagens no ensino e a evasão escolar dos nossos estudantes”, afirma.
Ainda segundo Julia, a Secretaria de Estado de Educação
(SEE) irá orientar os gestores escolares para que eles informem às famílias, aos estudantes, professores e demais servidores das escolas, como funcionará a retomada.
Adesão aos protocolos
Ainda conforme o secretário Fábio Baccheretti, um outro ponto que permitiu a retomada segura das aulas presenciais foi a grande adesão das escolas públicas e privadas aos protocolos sanitários exigidos até então. “Isso permitiu que o grupo técnico decidisse acabar com o distanciamento adicional entre as carteiras”, disse.
Apesar da obrigatoriedade do retorno às aulas presenciais, existe a exceção para crianças e adolescentes com condição de saúde de maior fragilidade para a Covid-19. O fator de risco deverá ser comprovado por meio de prescrição médica, possibilitanto a continuidade das aulas remotas para estes estudantes.
A íntegra da 6ª versão do Protocolo de Retorno às Atividades Escolares Presenciais pode ser acessada clicando aqui.
Já passou da hora de voltar.
O problema é que os pais não ajudam os filhos fazerem as atividades e assim as crianças estão prejudicadas, assim eu apoio o retorno pois tem alunos que não estão fazendo nada a muito tempo!!!
Minha opinião é que como já está chegando no final do ano, será que não seria mais viável voltar as aulas presenciais no início do ano de 2022?
Eu como mãe de 2 criança apoio tbem que as aulas presencial só retorne em 2022
Concordo com vcs, ainda nem a segunda dose da vacina eu tomei, irei procurar um direito de não levar meus dois filhos para a escola, se até hoje a aula on-line foi válida, pq agora não, ou nossos filhos perderam esse um ano e meio? Difícil!!!
Revoltante e inaceitável crianças estão sendo prejudicadas com essa decisão e nós do EJA não aceitamos isso ,precisamos e queremos concluir nosso ensino médio,o problema não é voltar o presencial mas sim a maneira q está sendo ,nós q só podemos concluir online queremos uma resposta do governador isso não pode acontecer
O problema não é voltar o problema é voltar o presencial e cancelar o Online ,muitos moram longe da escola assim como eu e não tem como ir presencial.
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No caso como os professores já vacinaram as crianças menores de 12 anos pode pegar covid, a preocupação era só com os professores.