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Criança de 10 anos encontrada morta em piscina pode ter sido violentada e assassinada em Brasilândia de Minas

Inicialmente, falou-se em afogamento, mas os indícios apontam para algo pior; irmão da vítima encontrou o corpo no fundo da piscina

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O corpo de uma criança de 10 anos de idade foi encontrado na piscina em uma chácara localizada no Bairro Porto, em Brasilândia de Minas. A mãe de Beatriz Pereira dos Santos deu falta da filha por volta das 13 horas do último sábado (14), quando então pediu para que o irmão dela, de 14 anos, a procurasse. Minutos depois, o garoto encontrou a irmã na chácara ao lado da casa da família.

A notícia se espalhou rápido pela cidade e as primeiras informações que chegaram à redação do JP Agora apontava para afogamento simples. Contudo, na tarde do último domingo (15), fontes consultadas pelo site indicaram que Beatriz teria sido abusada sexualmente. O caso, então, tomou outros rumos e a Polícia Militar continuou com as primeiras investigações.

Na manhã desta segunda-feira, 16 de agosto, a equipe de reportagem do JP Agora continuou empenhada a levantar mais informações sobre o caso. O repórter do site entrou em contato com uma moradora do bairro, que confirmou a suspeita de que Beatriz foi estuprada. Contatamos, ainda, a mãe da criança, que também contou que acredita que a filha pode sim ter sido abusada.

Beatriz estava vestida apenas com roupas íntimas

Depois que notou a ausência da filha, a mãe de Beatriz pediu ao irmão para procura-la. Instantes depois, ele a encontrou no fundo da piscina já sem vida e usou uma ferramenta de alumínio para puxar o corpo até a borda, quando então a carregou nos braços até a casa da família para ser socorrida.

O JP Agora apurou que o proprietário da chácara contou à polícia que esteve no local pela manhã e que trancou a entrada com um cadeado quando saiu. O referido cadeado, segundo as informações oficiais levantadas pelo site, foi arrombado, o que levantou ainda mais a suspeita, já que Beatriz não conseguiria tamanha façanha para entrar na chácara e ter acesso à piscina.

Então, em razão das suspeitas, o irmão da vítima foi questionado e entrou em contradição quanto as vestes que Beatriz usava quando a encontrou. Primeiro, disse que ela estava com roupas normais e, em um segundo momento, afirmou que a irmã trajava apenas calcinha e sutiã. As informações apuradas pela reportagem do site apontaram, ainda, que uma testemunha que participou do socorro de Beatriz afirmou, também, que ela estava apenas com roupas íntimas.

Beatriz não gostava do homem apontado como possível suspeito

O irmão da vítima, de 14 anos, contou para a PM que viu um homem saindo correndo da chácara assim que ele entrou. Em razão disso e também por conta do fato de Beatriz ter sido encontrada apenas com roupas íntimas, os policiais questionaram as testemunhas e a família sobre um possível abuso. Então, surgiu o nome de um homem, o qual também foi apontado pela mãe da criança como suspeito na entrevista concedida ao JP Agora na manhã desta segunda-feira (16).

João “Dulo” é o nome do homem apontado como suspeito. As informações recebidas pelo JP Agora dão conta de que João mantinha um relacionamento com a mãe de Beatriz, mas a mulher negou tal vínculo para o repórter do site na entrevista concedida hoje. Apesar de negar o relacionamento, Silvia, mãe da criança, confirmou que o homem frequentava sua casa e que a filha não gostava dele.

“Ele sempre vinha aqui em casa e a Beatriz não gostava dele. Quando a encontramos, ele ficou muito alterado e disse que não precisava levar para o hospital porque já estava morta” contou a mãe na entrevista concedida na manhã desta segunda-feira.

O site apurou, ainda, que uma testemunha contou para a polícia que Beatriz já havia reclamado para ela que João estaria lhe assediando e que, por isso, não gostava dele. A mulher afirmou, ainda, que sabia que o homem tinha passagens por estupro e que alertou a mãe da criança sobre tudo em data anterior à morte de Beatriz.

Para a polícia, João disse que frequenta a casa da família e que mantém um relacionamento com a mãe de Beatriz. Disse, ainda, que estava na residência no dia do fato, presenciou o socorro e foi junto até o Hospital. Ele negou que tenha envolvimento com a morte da criança.

A perícia da Polícia Civil foi até a chácara onde o corpo foi encontrado. O cadeado do portão que teria sido arrombado e um vestido, que supostamente teria sido usado por Beatriz, foram recolhidos para serem periciados. O corpo da criança foi removido pelo serviço funerário e encaminhado até o IML de Paracatu.

O caso será investigado e o JP Agora seguirá acompanhando todo o desenrolar do inquérito.

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Zé Povim
2 anos atrás

Como vamos criar/sustentar um mundo justo se não respeitamos nossas crianças?
Indignação.

Lori
2 anos atrás

Alguém mata um verme desse.
Eu pago.

Realizada
2 anos atrás

Eu acho que as mulheres que tem filhos pequenos devem escolher melhor quem elas levam para dentro de casa, para que os inocentes não pagam pela irresponsabilidade delas, muitas vezes com a própria vida ??