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Oftalmologista Diego Bernardo reforça necessidade da prevenção nos casos de “olho preguiçoso”, em João Pinheiro

A interligação entre cérebro e visão desvenda a misteriosa ambliopia e sua prevalência nas crianças

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A ambliopia, frequentemente denominada “olho preguiçoso”, é uma condição visual que transcende sua designação coloquial. Adentrando seus mistérios, deparamo-nos com um emaranhado de causas, repercussões e possíveis terapias.

Segundo dados, 2-3% das crianças ao redor do mundo são afetadas pela ambliopia, consolidando-a como a principal causadora de perda de visão monocular na infância. Não é de agora que essa condição preocupa médicos e pesquisadores. As evidências literárias, que datam de 400 a.C., indicam que Hipócrates, renomado médico da Antiguidade, já relatava casos semelhantes aos sintomas da ambliopia atual.

O Dr. Diego Bernardo (CRM-MG 85.549 / RQE 56327), oftalmologista reconhecido em João Pinheiro, explica: “O desafio da ambliopia não está no olho afetado, mas na interpretação cerebral das imagens recebidas. O cérebro tende a suprimir as informações de um olho, favorecendo o outro. Esse processo resulta no que popularmente se chama de ‘olho preguiçoso’.”

A intervenção precoce é decisiva. A Academia Americana de Oftalmologia ressalta que os tratamentos são especialmente efetivos se iniciados antes dos 7 anos de idade. Uma das abordagens frequentemente utilizadas é o tampão ocular, que ao cobrir o olho de melhor visão, incentiva o olho ambliope a se fortalecer.

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“A conscientização e o diagnóstico precoce são fundamentais”, reforça Dr. Diego Bernardo. “A ambliopia ilustra a profunda conexão entre nossos olhos e o cérebro, destacando a essencialidade dos cuidados com a saúde ocular desde os primeiros anos de vida.”

Com o respaldo de médicos e pesquisadores, e o compromisso dos pais em realizar consultas oftalmológicas regulares para seus filhos, é possível garantir um prognóstico mais promissor no combate à ambliopia, constrindo um caminho de prevenção e tratamento eficaz. A ambliopia não se resume apenas ao “olho preguiçoso”, mas é uma janela para entendermos a intrincada teia de conexões entre a visão e o funcionamento cerebral.

Como sempre, a informação e a atenção contínua à saúde visual podem ser as ferramentas mais poderosas na missão de proporcionar um futuro mais luminoso para as gerações futuras. Encoraja-se, assim, que pais e responsáveis estejam sempre atentos aos primeiros sinais e busquem orientação médica adequada, garantindo que cada criança possa enxergar o mundo em toda a sua beleza e esplendor.

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Referências: Amblyopia: prevalence, natural history, functional effects and treatment – Ann L Webber 1, Joanne Wood / Amblyopia in the Twenty-First Century -Julia Byrd MD, Aparna Ramasubramanian MD / Loudon S. E. and Simonsz H. J. (2005). The history of the treatment of amblyopia. Strabismus 13, 93-106. Papageorgiou E., Asproudis I., Maconachie G., Tsironi EE. and Gottlob I. (2019). The treatment of amblyopia: current practice and emerging trends. Graefes Arch Clin Exp Ophthalmol 257(6), 1061-1078.

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