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Policial que teria matado a prima por causa de seguro de R$23 milhões é indiciado em MG

O crime aconteceu em Muriaé, Zona da Mata de Minas Gerais

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As investigações da Polícia Civil a respeito da morte de Nayara Andrade, 34 anos, foram finalizadas. A manicure foi assassinada no dia 1 de junho em seu salão de beleza localizado no município de Muriaé, Zona da Mata mineira. O principal suspeito é um policial militar, primo da vítima, que se encontra preso.

O inquérito policial foi concluído na última sexta (6). Segundo informações da Delegacia de Homicídios e Proteção de Muriaé, o militar assassinou Nayara com o objetivo de receber apólices de seguro de vida que estavam em nome da prima. O valor total do resgate girava em torno de R$ 15 milhões, mas poderia chegar a R$ 23 milhões.

Nayara foi atingida por cinco tiros na perna e no tórax e chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. A vítima deixa uma filha adolescente de 14 anos. Em nota, a Polícia Civil informou que “ficou demonstrado que o investigado se passou pela vítima no momento da contratação dos seguros”. O policial também forjou documentos e simulou ser a mãe da vítima ao tentar ser beneficiado com a quantia do seguro.

Há também indícios, segundo as investigações, de que o militar teria tentado barrar as investigações. O método usado por ele teria sido ofertar “vantagens indevidas”, segundo a Polícia Civil. O homem foi indiciado pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, estelionato, fraude processual e corrupção ativa. Finalizada a etapa de investigação policial, o caso agora segue para avaliação do Ministério Público e possível oferecimento de denúncia.

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