O problema da ponte sobre o Rio Caatinga, na zona rural de João Pinheiro, segue sem solução definitiva. Trabalhadores e profissionais do transporte reclamam por providências por parte da Prefeitura Municipal, que interditou o trânsito parcialmente no local no dia 22 de fevereiro. Desvio de aproximadamente 23 km tem tirado o sono daqueles que foram afetados.
O JP Agora recebeu a reclamação de trabalhadores da usina Rio do Cachimbo que passavam pela ponte todos os dias para chegarem no serviço. Com a interdição da ponte, eles precisam fazer um desvio de quase 30 km, o qual acaba interferindo, também, no valor do frete dos caminhoneiros.
“Interditaram até 8 toneladas até arrumar definitivamente. Disseram que seria até passar o período de chuvas, 8ton não passa nem um ônibus com os funcionários. Sem falar os diversos caminhões que dependem dessa ponte pra transportar materiais para as usinas e fazendas daqui. Tem que dar uma volta de quase 30km a mais. Como aumenta a quantidade de KM, os fretes acabam ficando mais caros por causa da volta. E os caminhões tem que passar no pedágio, gerando mais custos sobre os transportes e fretes. Sem falar nos trabalhadores que acabam chegando mais tarde em casa, por causa dessa volta. Alguns estão passando por uma estrada chamada “estrada do caçador” e outros vão pela rodovia até a entrada da Vila São Sebastião” disse um trabalhador à redação do JP Agora, o qual preferiu manter o anonimato.
O JP Agora denunciou a rachadura no dia 21 de fevereiro e a Secretaria de Obras Municipal esteve no local no dia 22 e interditou parcialmente o trânsito. Como a cidade ainda era castigada pelas chuvas, a promessa era de que o problema seria resolvido definitivamente com a estiagem. Contudo, segundo os relatos recebidos pelo site, o problema persiste sem solução definitiva.
A reportagem do site continuará acompanhando o caso.